"O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos."
( Rubem Alves )

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sexta-feira, junho 24, 2011


São João Batista

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            João Batista, uma missão especial
_ Vocês já ouviram falar de João Batista?

     João era filho de Isabel e Zacarias. Isabel era prima de Maria, mãe de Jesus. Por isso, João e Jesus eram primos. Eles tinham quase a mesma idade.

     O nascimento de João foi especialmente preparado por Deus. Zacarias e Isabel já tinham passado da idade de ter filhos. Mesmo assim, eles rezavam a Deus para que isso acontecesse.
     Um dia, o anjo Gabriel apareceu a Zacarias e disse:
     _ Sua oração foi ouvida. Isabel, sua mulher, vai ter um filho. O nome dele será grande diante de Deus e fará muitas pessoas acreditarem no Senhor.
     Zacarias não acreditou nas palavras do anjo. A partir desse dia, ficou mudo e só voltou a falar quando o menino nasceu.
     João veio ao mundo para uma missão muito especial: preparar as pessoas para receber Jesus, o filho de Deus.
     João Batista era corajoso, justo e cumpridor da palavra de Deus.
     Antes de iniciar sua missão, ele passou algum tempo no deserto, refletindo e rezando.
     Quando voltou, começou a preparar o povo para receber Jesus. Ele fazia suas pregações às margens do Rio Jordão. Logo ficou conhecido por todos. Suas palavras, sinceras e verdadeiras, tocavam o coração das pessoas, que lhe perguntavam:
    _ Como devemos nos preparar para receber Jesus?                                  
    _ Repartam os bens. Não deixem que alguma pessoa passe frio ou fome. Quem tem duas túnicas deve dar uma a quem não tem. Quem tem comida deve reparti-la também!
     João batizava as pessoas com a água do Rio Jordão.
     Os injustos e os exploradores do povo, não gostavam de João Batista. A esses, João dizia:
     _ Sejam justo, sinceros e caridosos. Convertam-se ao Senhor!
     João também batizou Jesus nas águas do Rio Jordão.

terça-feira, junho 21, 2011


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       O Balãozinho Teimoso


      Era uma vez um balãozinho.
     Era de papel fino, como todos os balõezinhos de São João: azul, vermelho, verde, amarelo. Mas... não era bem igual aos outros balões que ficavam quietinhos, presos à corda, enfeitando o quintal...
     O nosso balãozinho era teimoso; quando queria uma coisa queria mesmo!
     E sabem o que ele queria?
     Queria subir bem alto no céu, bem longe do chão... como estrelinha...
     E tanto se sacudiu... e tanto se balançou... que acabou se  soltando e... quando viram... já ia longe!
     Aflitos, todos ficaram a chamar o balãozinho:
     _ Venha cá balãozinho!
     _ Volte!
     _ Você não pode subir!
     _ Você não pode cair muito longe!
     _ Você pode provocar um incêndio!
     _ Venha, balãozinho, volte!
     Balãozinho não ouvia nada; ele ia subindo tão depressa, que mesmo quando usaram alto-falante ele não ouviu e... foi subindo... subindo... subindo...
     No céu as estrelas estavam ocupadas em brilhar bastante, para que a noite ficasse bem bonita e, quando viram o balãozinho, ficaram muito assustadas!
     _ Mas... o que está fazendo um balãozinho de São João aqui no céu?
     _ Será que ele não sabe que é proibido subir aqui em cima?
     _ Vai ver que não sabia...
     _ E se ele cair?
     _ É mesmo! E se ele cair?
     As estrelas ficaram tão preocupadas, que se esqueceram um pouquinho de brilhar... e os astrônomos (doutores em estrelas) ficaram pensando, aqui na Terra, que os vidros de suas lentes estivessem sujos...
     Mas, depois de pensar, as estrelinhas brilharam mais ainda!... (a idéia que tiveram era brilhante mesmo!)
          Sabem qual foi essa idéia?
     Deixaram o balãozinho subir até perto delas, pediram ao vento para dar um empurrãozinho nele, para andar mais depressa... e, quando chegou lá em cima... cada uma delas deu um pouco de sua luz, iluminando o balãozinho... E, então, o balãozinho virou uma estrela!...
     E todos ficaram contentes...
     Os astrônomos, porque descobriram uma nova estrela no céu...
     As estrelas ganhando uma nova amiguinha...
     E o balãozinho, porque conseguiu o que queria!

quinta-feira, junho 16, 2011


O ESPANTALHO E A ESPIGA

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           Era uma vez uma cidade muito bonita, onde as famílias viviam muito felizes!
           As casas eram grandes, os quintais todos plantados com árvores de muitas frutas que se chamava pomar.                                                                                                
          Além deste pomar havia também uma área muito grande toda plantada de milho e cana.
          As crianças tinham animais de estimação como cachorrinhos, porquinhos e filhotes de cavalo também.
          Todos aprendiam cedo a montar num cavalo, sabiam tirar leite da vaca e cuidar dos bezerrinhos até uma certa idade.
          Tinham suas tarefas mas nem por isso deixavam de ir a escola.
          Saiam de casa cedo e caminhavam até lá,  levando seus  lanches  nas  mochilas, só  voltando  na hora do almoço.
          Estavam  todos muito  felizes  com a  preparação da festa junina que sempre era muito bonita e cheia de atividades.
          Faziam os pares e a professora os treinava na famosa quadrilha.
          Cantavam também  em duplas  tocando violão  pois aprendiam  com os pais,  que também   dançavam a quadrilha.
          Havia doces e salgados de todos os tipos, principalmente de milho que era o que plantavam.
          No meio desta algazarra toda, existia uma pessoa que andava meio triste!
          Ah... quem seria?
          Acredite se quiser, o Senhor Espantalho...
          É, ele ficava no meio do milharal para espantar os pássaros que vinham bicar as espigas, afugentando-os.
          Uma manhã salvou uma bela Espiga de Milho que vários pássaros estavam espreitando.
          - Obrigado Senhor Espantalho por ter me salvado, estou muito grata.
          Era muito educada esta Espiga sempre agradecia e pedia por favor, pois assim aprendera com seus pais.
          - Posso fazer alguma coisa pelo senhor?
          - Pensando bem, pode sim, respondeu o Senhor Espantalho.
          - Pois diga então...
          Chegou-se até ela e falou bem baixinho perto de seu ouvido.
          Oh... oh... repetia a Espiga.
          - E então aceita?
          - Sim de minha parte tudo bem, mas vou pedir permissão para minha mamãe.
          E assim chegou o dia da Festa Junina no Arraial!
          Quase toda a cidade estava lá, comendo bebendo o suco de cidra quentinha e cantando.
          Foi anunciada a primeira quadrilha!
          Vieram as crianças e foi muito bonito tudo.
          Veio a segunda dos pais, foi também muito bonita!
          Ai chegaram os pares para cantarem as modas de viola...
          Estavam no palco todo feito com os caixotes das frutas, enfeitado com  bandeirinhas,e um bambu enorme em forma de arco e muito enfeites com legumes e espigas de milho!
          Era o costume pois também agradeciam a colheita que haviam tido, por isso usavam estes enfeites.
          Mas eis que de repente...
          No meio da música que estavam cantando, apareceu quem?
          O Senhor Espantalho e a Espiga de Milho...
          Dançaram muito bem e bastante até o final quando já o chapéu dele escorregava da cabeça...
          Estavam lindos os dois, a Espiga toda enfeitada e de trancinhas.
          Todos   os  presentes  adoraram e  bateram  muitas  palmas, eu  diria  que mais  para eles do  que   para a quadrilha.
          Foi então que as crianças entraram no meio fizeram uma roda e os colocaram dentro. É não devíamos ter esquecido deles, afinal fazem parte da família da cidade e nos ajudaram bastante!
          A festa prosseguiu animada o resto da tarde.
          A lição ficou, mesmo que pareçam insignificantes certas coisas são importantes em nossas vidas!!
          Como por exemplo...
          O Espantalho e a Espiga!
                                                                                             Marlene B. Cerviglieri 

          Linda história para trabalhar a partir do 3º ano dos anos iniciais.


domingo, junho 12, 2011


Magistério Municipal de Uruguaiana diz Não à proposta da Prefeitura

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Em Assembleia Geral, presidida pela professora Dirce Gracioso Soares, concluída na manhã de sábado, o Magistério Municipal, por maioria, rejeitou o índice de 10,91%proposto pelo prefeito Sanchotene Felice para reajuste salarial da categorioa. Os professores buscam na justiça o cumprimento da Lei Federal que criou o Piso Nacional do Magistério.

sexta-feira, junho 10, 2011


ALFABETIZAÇÃO

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A LENDA DA FOGUEIRA
                                                                   
         NOSSA SENHORA MORAVA DISTANTE DE SUA PRIMA ISABEL. ELAS ERAM MUITO AMIGAS.
         A LENDA QUE SANTA ISABEL ESPERAVA O NASCIMENTO DE SUE FILHO, SÃO JOÃO.







         SANTA ISABEL COMBINOU ENTÃO ACENDER UMA FOGUEIRA PARA AVISAR JOSÉ E MARIA O NASCIMENTO DO MENINO.







          UMA NOITE MARIA VIU O CLARÃO DA FOGUEIRA QUE VINHA DO CÉU. A LUZ VINHA DO LADO DA CASA DE SUA PRIMA. JOSÉ E MARIA FICARAM SABENDO QUE SÃO JOÃO TINHA NASCIDO.
         E ATÉ HOJE SE ACENDEM FOGUEIRAS NO DIA DE SÃO JOÃO.







quinta-feira, junho 02, 2011


PLANETA TERRA - MORADA DA HUMANIDADE

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O futuro da humanidade depende em muito de nossas opções e escolhas hoje. O futuro da vida está ligado diretamente aos cuidados que temos com todos os bens da criação e suas criaturas. A criação em sua diversidade é uma dádiva e dom de Deus para todos. Seu cultivo e domínio não é poder exclusivo de poucas pessoas ou de um instinto egoísta e exploratório dos sistemas econômicos. Não somos donos absolutos dos bens da natureza. A terra é a morada da humanidade, nossa casa comum.
Recebemos de Deus o direito de usufruir e de explorar racional e responsavelmente os recursos da criação para a nossa sobrevivência, mas igualmente assumimos o compromisso e o dever moral, ético e social de preservar e de cultivar para o bem comum.
O catecismo da Igreja católica nos ensina que, explorar indevidamente ou destruir os recursos naturais, movidos por interesses de egoísmo e de ganância, cometemos pecado grave.
Se formos honestos, todos temos nossa parcela de responsabilidade pelo atual estado de degradação da qualidade de vida de nosso planeta Terra, como de seu aquecimento global. "A terra geme com dores de parto" (Rm 8,22).
Não há mais tempo a perder. A terra, na diversidade de sua vida e na riqueza de seus recursos  naturais, dá sinais claros de enfermidade. Os sinais se fazem sentir em todas as direções, pelas catástrofes e pelo aquecimento global. Estamos colhendo os frutos amargos de nosso egoísmo irresponsável. Os profetas sempre nos advertiram que devemos saber ler e interpretar os sinais de Deus através dos fenômenos da natureza. Chegou a hora de refletirmos sobre a missão que Deus Pai nos delegou deste o início da criação, na pessoa de Adão e Eva, "ide contemplai e cultivai os bens da criação para o vosso sustento" (Gn 1,29s).
Diante do dever e do compromisso de zelarmos pela qualidade de vida, não podemos nos esquecer que nossa vida e a vida de toda a humanidade estão diretamente ligadas na preservação e conservação dos bens e recursos de nosso planeta Terra. São Francisco nos ensinou sobre o dever e o compromisso para com o bom uso da natureza e pela diversidade de toda vida da mãe terra. Os santos e místicos, como a Igreja, sempre disseram que a natureza é nossa primeira bíblia natural. Ela nos fala de Deus e nos revela a presença e a bondade de nosso Pai que está no Céu.
A contemplação e o cultivo responsável de todos os bens da criação é missão de todos. Não zelarmos por estes bens, como condição indispensável para uma sadia qualidade de vida, é irmos contra o plano de Deus para a humanidade. Por isto mesmo, a manipulação egoísta e indevida da natureza é pecado. A Igreja considera como pecado grave, porque fere o projeto de Deus sobre os recursos para o bem de todos, como nega também o dever de justiça para as futuras gerações.
Esta é uma verdade: Sempre que o ser humano em sua liberdade irresponsável se colocou fora do plano de Deus no uso indevido dos bens da criação, ele próprio se arruinou na relação consigo, em sua relação com a natureza, na relação de justiça e de fraternidade com o irmão e com o próprio Criador.

ESTUDO DO TEXTO

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Descreve o bosque que Cabelos de Sol vê em seus sonhos.
O que ela observa no caminho?
Escreve as características que aparecem no texto para:
Córrego  ________________________
Peixes  _________________________
Pássaros  ________________________
Rostinho  _________________________
Olhos _________________________
Quem ela encontra?
Que árvore frutífera aparece na história?
Continua escrevendo a história de Cabelos de Sol. Escreve o que aconteceu depois que ela acordou.
               Cabelos de Sol acorda. Em seus ouvidos, aquele riso ainda está presente. O Jasmim se espalha no ar. Pensa no que aconteceu. Foi apenas um sonho, nada mais. Nota que em uma das mãos tem algo estranho. Sorri satisfeita. Uma pedrinha verde. Corre para contar suas aventuras aos amiguinhos...

FRAGMENTO

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Cabelos de Sol no Vale das Borboletas Azuis
             E o sonho começa...
             De repente a menina se vê no bosque enorme. A sua frente, uma estradinha de pedras vermelhas e amarelas, parecendo uma serpente a se esconder em campos verdinhos, cheio de flores. Cabelos de Sol resolve seguir a trilha.
             Enquanto caminha, observa árvores de vários tipos, pássaros coloridos, rosas aveludadas em um córrego límpido, no qual se vêem peixes dourados brincando de pegador. Toca na água. Molha os pés, as mãos e o rostinho rosado, de olhos negros indagadores.
            Ouve conversas. Vai em direção ao barulho. Devagar, pé ante pé, chega perto de uma amoreira carregada de frutos vermelhinhos. Sente que alguém a observa. Para mostrar que veio em paz, em busca de novos amiguinhos, lembra-se de uma canção que aprendera dias antes e põe a cantar:                                      
 “Amiguinhos, vim em paz. Trouxe flores lindas.
Coração sincero a lhes entregar.
Brincadeiras novas para mostrar.
Um sorriso puro e muito mais.”
            Quando acaba de cantar, ouve passos nas folhas secas. Virando-se, surpreende-se com algo que jamais imaginava ver. Fica feliz! Dois indiozinhos lindos sorriem, oferecendo-lhe amoras maduras.
     _     O meu nome é Cabelos de Sol. Obrigado pelas frutas. Qual é o nome de vocês?
     _     O meu _ diz o indiozinho _ é Tupi -nim. Bem-vinda ao vale das Borboletas Azuis.
     _     O meu é Dara-mim, amiga das borboletas, das flores, dos pássaros e dos peixes. Também serei sua amiga se você quiser.
            Os três amiguinhos, após as apresentações, começam a passear rodeados por flores coloridas e perfumadas.         As borboletas azuis bailam delicadamente, enfeitando o céu azulado, respingado de flocos brancos como se fossem bolas de algodão.
                                                                                
Júlio Cezar Cardoso e Wanda de Andrade
 

Se a Terra não existisse, a gente pisava onde?

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          Tênis é de lona e borracha. Cueca é de pano e elástico. Caderno é de arame e folha de papel. Televisão é de plástico com uma antena em cima e uma tela na frente.
          Casa é feita de telhado, parede, piso, porta, e janela. Vaca é de couro, chifre e quatro tetas pingando leite. Cachorro é um ônibus peludo cheio de pulgas. Ser humano é feito de carne, osso, coração e idéias na cabeça.
          E o mundo em que vivemos?
          O mundo é um monte de terra cercada de água por todos os lados.
          A água é o mar, o rio, o lago, a chuva, a poça, a lágrima e o cuspe.
          A terra é a terra mesmo.
          Tem gente que pensa que terra só serve para cavar buraco no chão, para ser hotel de minhoca, para enfiar o poste de luz ou então para sujar o pé de lama em dia de chuva, mas não é nada disso.
          Se não fosse a terra, a gente pisava onde?
          Se não fosse a terra, a gente construía a nossa casa onde?
          E as cidades? E as estradas? E os campinhos de futebol?
          Sem a terra a gente não ia jogar bola nunca mais...
          Pensando bem, a terra á a coisa mais importante do mundo em que vivemos. Ela é o solo, o chão, a gleba, o piso, o porto, o lugar onde a gente fica em pé e constrói a vida.
          Para falar a verdade, a terra é uma espécie de mãe. A mãe de todos nós.
          De onde vêm as árvores para dar sombra e segurança? Da terra.
          De onde vêm as frutas para a gente chupar? Da terra.
          De onde vêm a nascente do rio? E a flor? E o passarinho? E a onça? E a tartaruga?  E a borboleta? E o macaco? E o besourinho? E todos os bichos do mundo inteiro menos os peixes e as estrelas do mar?
          Sem a terra, não ia ter nem milho, laranja, caqui, jabuticaba, banana, pêra, uva, cacau, pitanga, mexerica, romã, maçã, abacate, melancia, abacaxi, nem amendoim nem nada.
          O mundo ia ser só um monte de coisa nenhuma cercada de água para todos os lados.
          Mas a terra tem seus truques. Ela não gosta de ser maltratada não senhor!
          Quando fazem queimadas ou destroem o mato ou enchem o chão de lixo e porcaria a terra fica triste, vira deserto, corpo árido, seco, estéril que não dá mais nada.
       Ela, que era generosa, formosa, úmida, florida, risonha, fofa, macia, fértil, cheia de sombra, cheia de perfume, cheia de riachinhos, borboletas, besourinhos, bichinhos e bichões, de repente fica tão dura e rachada que só consegue inventar pó, areia e desolação.
          Se a terra fosse um deserto ia ter chão, mas como a gente ia ficar?

 O Texto acima é excelente para trabalhar na semana do Meio Ambiente.