
"O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos."
( Rubem Alves )
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quinta-feira, dezembro 27, 2012
terça-feira, dezembro 04, 2012
O SIGNIFICADO DO NATAL
Ei, você, aonde vai com tanta pressa?
Eu sei que você tem pouco tempo...
Mas, será que poderia me dar uns minutos da sua atenção?
Percebo que há muita gente nas ruas, correndo como você.
Para onde vão todos?
Os shoppings estão lotados...
Crianças são arrastadas por pais apressados, em meio ao torvelinho...
Há uma correria generalizada...
Alimentos e bebidas são armazenados...
E os presentes, então? São tantos a providenciar...
Entendo que você tenha pouco tempo.
Mas, qual é o motivo dessa correria?
Percebo, também, luzes enfeitando vitrines, ruas, casas, árvores...
Mas, confesso que vejo pouco brilho nos olhares...
Poucos sorrisos afáveis, pouca paciência para uma conversa fraternal...
É bonito ver luzes, cores, fartura...
Mas seria tão belo ver sorrisos francos...
Apertos de mãos demorados...
Abraços de ternura...
Mais gratidão...
Mais carinho...
Mais compaixão...
Talvez você nunca tenha notado que há pessoas que oferecem presentes por mero interesse...
Que há abraços frios e calculistas...
Que familiares se odeiam, sem a mínima disposição para a reconciliação.
Mas, porque você me emprestou uns minutos do seu precioso tempo, gostaria de lhe perguntar novamente: Para que tanta correria?
Em meio à agitação, sentado no meio-fio, um mendigo, ébrio, grita bem alto:Viva Jesus. Feliz Natal!
E os sóbrios comentam: É louco!
E a cidade se prepara... Será Natal.
Mas, para você que ainda tem tempo de meditar sobre o verdadeiro significado do Natal, ouso dizer:
O Natal não é apenas uma data festiva, é um modo de viver.
O Natal é a expressão da caridade...
E quem vive sem caridade desconhece o encanto do mar que incessantemente acaricia a praia, num vai-e-vem constante...
Natal é fraternidade...
E a vida sem fraternidade é como um rio sem leito, uma noite sem luar, uma criança sem sorriso, uma estrela sem luz.
Mas o Natal também é união...
E a vida sem união é como um barco furado, um pássaro de asas quebradas, um navegante perdido no oceano sem fim.
E, finalmente, o Natal é pura expressão de amor...
E a vida sem amor é desabilitada para a paz, porque em sua intimidade não sopra a brisa suave do amanhecer, nem se percebe o cenário multicolorido do crepúsculo.
Viver sem a paz é como navegar sem bússola em noite escura... É desconhecer os caminhos que enaltecem a alma e dão sentido à vida.
Enfim, a vida sem amor... Bem, a vida sem amor é mera ilusão.
***
Que este Natal seja, para você, mais que festas e troca de presentes...
Que possa ser um marco definitivo no seu modo de viver, conforme o modelo trazido pelo notável Mestre, cuja passagem na Terra deu origem ao Natal...
Redação do Momento Espírita.
Para onde vão todos?
Os shoppings estão lotados...
Crianças são arrastadas por pais apressados, em meio ao torvelinho...
Há uma correria generalizada...
Alimentos e bebidas são armazenados...
E os presentes, então? São tantos a providenciar...
Entendo que você tenha pouco tempo.
Mas, qual é o motivo dessa correria?
Percebo, também, luzes enfeitando vitrines, ruas, casas, árvores...
Mas, confesso que vejo pouco brilho nos olhares...
Poucos sorrisos afáveis, pouca paciência para uma conversa fraternal...
É bonito ver luzes, cores, fartura...
Mas seria tão belo ver sorrisos francos...
Apertos de mãos demorados...
Abraços de ternura...
Mais gratidão...
Mais carinho...
Mais compaixão...
Talvez você nunca tenha notado que há pessoas que oferecem presentes por mero interesse...
Que há abraços frios e calculistas...
Que familiares se odeiam, sem a mínima disposição para a reconciliação.
Mas, porque você me emprestou uns minutos do seu precioso tempo, gostaria de lhe perguntar novamente: Para que tanta correria?
Em meio à agitação, sentado no meio-fio, um mendigo, ébrio, grita bem alto:Viva Jesus. Feliz Natal!
E os sóbrios comentam: É louco!
E a cidade se prepara... Será Natal.
Mas, para você que ainda tem tempo de meditar sobre o verdadeiro significado do Natal, ouso dizer:
O Natal não é apenas uma data festiva, é um modo de viver.
O Natal é a expressão da caridade...
E quem vive sem caridade desconhece o encanto do mar que incessantemente acaricia a praia, num vai-e-vem constante...
Natal é fraternidade...
E a vida sem fraternidade é como um rio sem leito, uma noite sem luar, uma criança sem sorriso, uma estrela sem luz.
Mas o Natal também é união...
E a vida sem união é como um barco furado, um pássaro de asas quebradas, um navegante perdido no oceano sem fim.
E, finalmente, o Natal é pura expressão de amor...
E a vida sem amor é desabilitada para a paz, porque em sua intimidade não sopra a brisa suave do amanhecer, nem se percebe o cenário multicolorido do crepúsculo.
Viver sem a paz é como navegar sem bússola em noite escura... É desconhecer os caminhos que enaltecem a alma e dão sentido à vida.
Enfim, a vida sem amor... Bem, a vida sem amor é mera ilusão.
***
Que este Natal seja, para você, mais que festas e troca de presentes...
Que possa ser um marco definitivo no seu modo de viver, conforme o modelo trazido pelo notável Mestre, cuja passagem na Terra deu origem ao Natal...
Redação do Momento Espírita.

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Histórias de Natal
segunda-feira, dezembro 03, 2012
A Fábrica de Brinquedos

Há muito, muito tempo, viveu um
homem muito grande e forte, mas também muito velhinho. As barbas brancas quase
lhe tocavam no peito e o seu cabelo comprido estava em desalinho.
Um dia, Nicolau - assim se chamava ele - sentou-se ao pé da janela a meditar. A certa altura, olhou através da vidraça: lá fora nevava. Era Inverno! Os vários pinheiros do seu jardim estavam cobertos de um manto espesso e branco. Porém, umas pegadas na neve despertaram-lhe a atenção. Um pouco mais adiante, estava um mendigo. Esse pobre homem, que era um sem-abrigo, estava mal agasalhado, descalço e sozinho. Noel, que tinha um coração de ouro, abriu a janela e chamou-o:
- Vem cá, homem! Onde é a tua casa?
Um dia, Nicolau - assim se chamava ele - sentou-se ao pé da janela a meditar. A certa altura, olhou através da vidraça: lá fora nevava. Era Inverno! Os vários pinheiros do seu jardim estavam cobertos de um manto espesso e branco. Porém, umas pegadas na neve despertaram-lhe a atenção. Um pouco mais adiante, estava um mendigo. Esse pobre homem, que era um sem-abrigo, estava mal agasalhado, descalço e sozinho. Noel, que tinha um coração de ouro, abriu a janela e chamou-o:
- Vem cá, homem! Onde é a tua casa?
- Ah! A minha casa?! Eu não tenho casa.
- E a tua família?
- Oh! Esses…nunca os conheci. Vivia com a minha avó, mas ontem ela morreu, não aguentou o frio deste Inverno…
- Meu Deus! Mas, que vida tão triste a tua! E agora?! Com quem vives? Sozinho?
- Sim, agora vivo sozinho.
- Mas… e... E não tens frio, mal agasalhado e descalço? Bem que precisas de um par de sapatos, de uma camisola e de um casaco! Vou pedir à minha mulher que te faça uma camisola e vou fazer-te eu próprio um par de sapatos! E sabes que mais? Se quiseres colaborar comigo!
- Oh! Muito obrigado, senhor. Que devo fazer para colaborar consigo?
- Eu vou explicar tudo: a minha mulher andava a dizer-me que eu precisava de um trabalho para me entreter. Eu fiquei um bocado confuso: como poderia eu arranjar um emprego de um dia para o outro? E então, quando te vi, lembrei-me imediatamente de um bom passatempo para nós os dois! E até fazíamos uma boa ação e tudo! A minha ideia era construirmos uma fábrica de brinquedos onde trabalharíamos todo o ano para obtermos os melhores e mais bonitos presentes para oferecermos aos meninos bem comportados no final do ano. Podíamos também dar um nome à data de entregar as prendas. Hummm pode ser NATAL, em honra da minha mulher Natália.
- O senhor, isto é, o Nicolau tem ideias fabulosas! Para mim o senhor é um verdadeiro santo!
- Oh! Oh! Oh! Não sou nada! Sou apenas o Pai Natal! É um bom nome para quem inventa o NATAL! No NATAL, todas as prendas devem estar prontas. Treinarei as minhas renas para grandes viagens, prepararei o meu trenó e… já me estou a ver a cruzar os céus!!!!! Só tu poderás estar comigo no trenó, para levares o saco com as prendas!
- Mas, Pai Natal, quando é que vai ser o NATAL?
- Oh! Meu Deus! Não tinha pensado nisso! Mas, até pode ser no dia em que nasceu Jesus! Ele ficaria orgulhoso de nós! Portanto o NATAL é no dia 25 de Dezembro! É verdade, como te chamas meu amigo?
- Chamo-me Cristóvão.
- Muito bem, Cristóvão, vamos já contar tudo à minha mulher!
Natália ficou encantada com a ideia do marido e prontificou-se logo a chamar todos os duendes empregados para ajudarem na construção da fábrica. Estes adoraram a ideia de passar a trabalhar numa fábrica e empenharam-se mais que nunca na sua construção. Em menos de cinco dias a fábrica estava pronta!
Naquele ano todos os duendes tiveram de trabalhar em velocidade máxima, pois o NATAL estava à porta! Todos os dias a fábrica de brinquedos do Pai Natal recebia dezenas de cartas de todos os meninos e meninas do mundo, a encomendarem os seus presentes de NATAL. A todas as cartas o Pai Natal respondia dizendo que se portassem bem.
E o prometido é devido: os duendes carregaram as prendas até ao trenó e Cristóvão pô-las no grande saco do Pai Natal.
À meia-noite em ponto, o trenó cruzava o céu puxado pelas renas, carregando o saco dos presentes, o Pai Natal, e, claro, Cristóvão!
Ainda hoje, sempre que é a noite de Natal, podemos ver o grande trenó com o Pai Natal e Cristóvão, se olharmos para o céu à meia-noite em ponto…
- Oh! Esses…nunca os conheci. Vivia com a minha avó, mas ontem ela morreu, não aguentou o frio deste Inverno…
- Meu Deus! Mas, que vida tão triste a tua! E agora?! Com quem vives? Sozinho?
- Sim, agora vivo sozinho.
- Mas… e... E não tens frio, mal agasalhado e descalço? Bem que precisas de um par de sapatos, de uma camisola e de um casaco! Vou pedir à minha mulher que te faça uma camisola e vou fazer-te eu próprio um par de sapatos! E sabes que mais? Se quiseres colaborar comigo!
- Oh! Muito obrigado, senhor. Que devo fazer para colaborar consigo?
- Eu vou explicar tudo: a minha mulher andava a dizer-me que eu precisava de um trabalho para me entreter. Eu fiquei um bocado confuso: como poderia eu arranjar um emprego de um dia para o outro? E então, quando te vi, lembrei-me imediatamente de um bom passatempo para nós os dois! E até fazíamos uma boa ação e tudo! A minha ideia era construirmos uma fábrica de brinquedos onde trabalharíamos todo o ano para obtermos os melhores e mais bonitos presentes para oferecermos aos meninos bem comportados no final do ano. Podíamos também dar um nome à data de entregar as prendas. Hummm pode ser NATAL, em honra da minha mulher Natália.
- O senhor, isto é, o Nicolau tem ideias fabulosas! Para mim o senhor é um verdadeiro santo!
- Oh! Oh! Oh! Não sou nada! Sou apenas o Pai Natal! É um bom nome para quem inventa o NATAL! No NATAL, todas as prendas devem estar prontas. Treinarei as minhas renas para grandes viagens, prepararei o meu trenó e… já me estou a ver a cruzar os céus!!!!! Só tu poderás estar comigo no trenó, para levares o saco com as prendas!
- Mas, Pai Natal, quando é que vai ser o NATAL?
- Oh! Meu Deus! Não tinha pensado nisso! Mas, até pode ser no dia em que nasceu Jesus! Ele ficaria orgulhoso de nós! Portanto o NATAL é no dia 25 de Dezembro! É verdade, como te chamas meu amigo?
- Chamo-me Cristóvão.
- Muito bem, Cristóvão, vamos já contar tudo à minha mulher!
Natália ficou encantada com a ideia do marido e prontificou-se logo a chamar todos os duendes empregados para ajudarem na construção da fábrica. Estes adoraram a ideia de passar a trabalhar numa fábrica e empenharam-se mais que nunca na sua construção. Em menos de cinco dias a fábrica estava pronta!
Naquele ano todos os duendes tiveram de trabalhar em velocidade máxima, pois o NATAL estava à porta! Todos os dias a fábrica de brinquedos do Pai Natal recebia dezenas de cartas de todos os meninos e meninas do mundo, a encomendarem os seus presentes de NATAL. A todas as cartas o Pai Natal respondia dizendo que se portassem bem.
E o prometido é devido: os duendes carregaram as prendas até ao trenó e Cristóvão pô-las no grande saco do Pai Natal.
À meia-noite em ponto, o trenó cruzava o céu puxado pelas renas, carregando o saco dos presentes, o Pai Natal, e, claro, Cristóvão!
Ainda hoje, sempre que é a noite de Natal, podemos ver o grande trenó com o Pai Natal e Cristóvão, se olharmos para o céu à meia-noite em ponto…
Ana Onofre, 11 anos, Cartaxo (Adaptado por Vaz Nunes)

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Histórias de Natal
domingo, dezembro 02, 2012
Nascimento de Jesus
Por
aqueles dias, saiu um édito da parte de César Augusto, para ser recenseada toda
a Terra. Este recenseamento foi o primeiro que se fez, sendo Quirino governador
da Síria. E iam todos recensear-se, cada qual à sua própria cidade.
Também José, deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até à
Judéia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e da linhagem de
David, a fim de recensear-se com Maria, sua mulher, que se encontrava grávida.
E quando
eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu
filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não
haver lugar para eles na hospedaria. Na mesma região encontravam-se pastores,
que pernoitavam nos campos guardando os seus rebanhos durante a noite. O anjo
do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu em volta deles, e tiveram
muito medo. Disse-lhes o anjo: “Não temais, pois vos anuncio uma grande
alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um
Salvador, que é o Messias, Senhor. Isto vos servirá de sinal para o
identificardes: encontrareis um Menino envolto em panos e deitado numa
manjedoura.” De repente, juntou-se ao anjo uma multidão de exército celeste,
louvando a Deus e dizendo:
“Glória a
Deus nas alturas e paz na Terra aos homens de Seu agrado.” Quando os anjos se
afastaram em direcção ao Céu, os pastores disseram uns aos outros: “Vamos então
até Belém e vejamos o que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer.” Foram
apressadamente e encontraram Maria, José e o Menino, deitado na manjedoura. E
quando os viram, começaram a espalhar o que lhes tinham dito a respeito daquele
Menino. Todos os que os ouviram se admiraram do que lhes disseram os
pastores. Quanto a Maria, conservava todos essas coisas ponderando-as no seu
coração. E os pastores voltaram glorificando e louvando a Deus por tudo o que
tinham visto e ouvido, segundo lhes fora anunciado.
(Lucas
2,1-20)

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Histórias de Natal
O Sonho do Pai Natal
O Pai
Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E não queria
acordar porque neste ano os Humanos encheram-se de boa vontade e fizeram um
acordo de Paz, que silenciou todas as armas. Em todos os cantos do planeta,
mesmo nos lugares mais recônditos da Terra, as armas calaram-se para sempre e
os carros de combate e outras máquinas de guerra foram entregues às crianças
para neles pintarem flores brancas de paz.
O Pai
Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E não queria
acordar porque nesse sonho não havia fome: em todas as casas havia comida,
havia até algumas guloseimas para dar aos mais pequenos. Mesmo as crianças de
países outrora pobres tinham agora os olhos brilhantes, brilhantes de
felicidade. Todas as crianças tinham acabado de tomar um esplêndido
pequeno-almoço e preparavam-se para ir para a escola, onde todos aprendiam a
difícil tarefa de crescer e ser Homem ou Mulher.
O Pai
Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E no seu sonho
não havia barracas, com água a escorrer pelas paredes e ratos pelo chão,
nem gente sem tecto, a dormir ao relento. No sonho do Pai Natal, todos tinham
uma casa, um aconchego, para se protegerem do frio e da noite.
O Pai
Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E no seu sonho
não havia instituições para acolher crianças maltratadas e abandonadas pelos
pais nem pequeninos e pequeninas à espera de um carinho, de um beijo... de
AMOR. Todas as crianças tinham uma família: uma mãe ou um pai ou ambos os pais,
todas as crianças tinham um colo à sua espera.
O Pai
Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E no seu sonho
não havia palavrões e outras palavras feias, não havia empurrões, má educação e
desentendimentos. Toda a gente se cumprimentava com um sorriso nos lábios. Nas
estradas, os automobilistas não circulavam com excesso de velocidade, cumpriam
as regras de trânsito e não barafustavam uns com os outros.
O Pai
Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E no seu sonho
não havia animais abandonados pelos seus donos, deixados ao frio, à fome e à chuva,
nem animais espetados e mortos nas arenas, com pessoas a aplaudir.
Mas,
afinal, quando despertou verdadeiramente, o Pai Natal viu que tudo não tinha
passado de um sonho; que pouco do que sonhara acontecia de verdade. Ficou
triste, muito triste, e pensou:
« -
Afinal, ainda é preciso que, pelo menos uma vez por ano, se celebre o Natal!».
E, nessa
noite, o Pai Natal começou os preparativos para dar, mais uma vez, um
pouco de alegria a todas as crianças do Mundo.
Retirado de "Diário de Aveiro", de
2000/12/07
Adaptado por Vaz Nunes - Ovar

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quarta-feira, novembro 28, 2012
Para você que visita meu cantinho...
Uma visita inesperada
Foi na noite de Natal. Um anjo
apareceu a uma família muito rica e falou para a dona da
casa.
- Trago-te uma boa notícia:
esta noite o Senhor Jesus virá visitar a tua casa!
Aquela senhora ficou
entusiasmada. Jamais acreditara ser possível que esse milagre acontecesse em
sua casa. Tratou de preparar um excelente jantar para receber Jesus. Encomendou
frangos, assados, conservas, saladas e vinhos importados.
De repente, tocaram a campainha.
Era uma mulher com roupas miseráveis, com aspecto de quem já sofrera muito.
- Senhora, - disse a pobre
mulher, - Será que não teria algum serviço para mim? Tenho fome e tenho
necessidade de trabalhar.
- Ora bolas! - retorquiu a dona
da casa. - Isso são horas de me vir incomodar? Volte outro dia. Agora estou
muito atarefada com um jantar para uma visita muito importante.
A pobre mulher retirou-se.
Um pouco mais tarde, um homem, sujo de óleo, veio bater-lhe à
porta.
- Senhora, - disse ele,
- O meu caminhão avariou aqui mesmo em frente à sua casa. Não teria a senhora,
por acaso, um telefone para que eu pudesse comunicar com um mecânico?
A senhora, como estava
ocupadíssima em limpar as pratas, lavar os cristais e os pratos de porcelana,
ficou muito irritada.
- Você pensa que minha casa é o
quê? Vá procurar um telefone público... Onde já se viu incomodar as pessoas
dessa maneira? Por favor, cuide para não sujar a entrada da minha casa com
esses pés imundos!
E a anfitriã continuou a preparar
o jantar: abriu latas de caviar, colocou o champanhe no frigorífico, escolheu,
na adega, os melhores vinhos e preparou os coquetéis.
Nesse momento, alguém lá fora
bate palmas. “Será que agora é que é Jesus?” -pensou ela, emocionada. E com o
coração a bater acelerado, foi abrir a porta. Mas decepcionou-se: era um menino
de rua, todo sujo e mal vestido...
- Senhora, estou com fome. Dê-me
um pouco de comida!
- Como é que eu te vou dar
comida, se nós ainda não jantamos?! Volta amanhã, porque esta noite estou muito
atarefada... não te posso dar atenção.
Finalmente o jantar ficou pronto.
Toda a família esperava, emocionada, o ilustre visitante. Entretanto, as horas
iam passando e Jesus não aparecia. Cansados de tanto esperar, começaram a tomar
aqueles coquetéis especiais que, pouco a pouco, já começavam a fazer efeito
naqueles estômagos vazios, até que o sono fez com que se esquecessem dos
frangos, assados e de todos os pratos saborosos.
De madrugada, a senhora acordou
sobressaltada e, com grande espanto, viu que estava junto dela um
anjo.
- Será que um anjo é capaz de
mentir? - gritou ela. - Eu preparei tudo esmeradamente, aguardei a noite
inteira e Jesus não apareceu. Por que é que você fez essa brincadeira
comigo?
- Não fui eu que menti... Foi
você que não teve olhos para enxergar. - explicou o anjo. - Jesus esteve
aqui em sua casa três vezes: na pessoa da mulher pobre, na pessoa do
motorista e na pessoa do menino faminto, mas a senhora não foi capaz de
reconhecê-lo e acolhê-lo em sua casa”.
E nós? Sabemos reconhecer Jesus na pessoa de nossos irmãos? Estamos preparando a nossa casa e o nosso coração para celebrar o nascimento de Jesus Cristo? Temos consciência do verdadeiro significado do Natal? Ou nos esquecemos de convidar o aniversariante para nossa celebração? Pense nisto!!!

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