Contam que numa carpintaria houve uma vez
uma estranha assembléia.
Foi uma reunião de ferramentas para
acertar suas diferenças.
Um martelo exerceu a presidência, mas os
participantes lhe notificaram que teria que renunciar.
A causa? Fazia demasiado barulho; e além
do mais, passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que
também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para
conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou,
mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa.
Dizia que ela era muito áspera no
tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se
expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se
fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou
o material e iniciou o seu trabalho.
Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o
parafuso.
Finalmente, a rústica madeira se converteu
num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, a
assembléia reativou a discussão.
Foi então que o serrote tomou a palavra e
disse:
_ Senhores ficou demonstrado que temos
defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos
valiosos.
Assim, não pensemos em nossos pontos
fracos e concentremo-nos em nossos pontos fortes.
A assembléia entendeu que o martelo era
forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar
asperezas, e o metro era preciso e exato.
Sentiram-se então como uma equipe capaz de
produzir móveis de qualidade.
Sentiram alegria pela oportunidade de
trabalharem juntos.
Ocorre o mesmo com os seres humanos.
1 comentários:
Olá Elisete
Que mimo é o seu blog, cada história um aprendizado.
Estarei sempre por aqui.
Obrigada por me seguir, eu a seguirei também.
Beijo no coração.
Dorli
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"SEM A CURIOSIDADE QUE ME MOVE, QUE ME INQUIETA, QUE ME INSERE NA BUSCA, NÃO APRENDO NEM ENSINO." Paulo Freire"
Adoro receber visitas e comentários. Obrigada pelo carinho.